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DezTaques da Semana (29.11.2015 - 05.12.2015)



Bem-vindos a mais um resumo da semana, numa nova edição do DezTaques da Semana. A qualidade e estado do produto continuam a ser questionadas pelos fãs, mas já me dá a parecer que houve alguma organização esta semana. Como seja, recordemos alguns dos principais acontecimentos:

10 - Acabou-se o cavalheirismo


Muito boa competição de equipas marcada para esta edição do NXT. Os ex-Campeões de Tag Team Vaudevillains a enfrentar os futuros Campeões de Tag Team, Chad Gable e Jason Jordan. Dois grandes nesta divisão, de topo e ambos sabiam isso dos próprios e dos seus adversários. Uma bonita demonstração de respeito antes do combate. E não menos bonito foi o encontro no ringue que deu num dos combates de elevada qualidade que marcaram este episódio do NXT. A acção estava equilibrada e notava-se a disputa pela posição cimeira na divisão de equipas, na conquista dos fãs - todas as vénias e amores para os Vaudevillains, muito bons, apreciados, mas Gable e Jordan têm a plateia na palma da mão e é merecido. Mas questionava-se a concentração dos Vaudevillains, desde que perderam os cintos. Teriam perdido uns passos? Questão trazida à baila de novo quando perdem. Nada que ter vergonha, perderam para uma excelente equipa. Mas não lhes caiu bem. Quando os vencedores os abordaram para nova amostra de respeito, Aiden English e Simon Gotch recusam e viram-lhe as costas. Mudança de atitude e já ambos comentaram que toda a bondade e cavalheirismo que os tem marcado ultimamente só lhes tem trazido males e derrotas. Heel Turn à vista?

Nota: É de sublinhar que os Vaudevillains sempre foram fáceis de gostar e os seus maneirismos colocaram-nos rapidamente over. Mas eram vilões quando começaram, apenas se tornaram Faces com o tempo e até é relativamente recente. Sem querer, ficam com Turns seguidas.
Nota2: E o mais importante na divisão de equipas não ficou de lado: os títulos. Scott Dawson e Dash Wilder, os Campeões, recebem a notícia numa entrevista de que defenderão os títulos contra Enzo Amore e Colin Cassidy no Takeover: London. Não os parece preocupar e avisam os candidatos aos cintos que arriscam-se a nem sequer conseguir sair a caminhar. E nós sabemos o que eles são capazes de fazer por isso. E o Big Cass também.

9 - E ela volta!


Ela até tem andado meia atravessada da cabeça, a fazer asneiras e palavras como "heat nuclear" vieram à baila, algo que não é costume. Mas a malta já estava com saudades dela. Tudo começou com Rusev a ser convidado para o MizTV porque sabemos que é o perfeito segmento para qualquer coisa. Pronto, quando não sabem o que fazer. Rusev foi a vítima/convidado e anunciou o apoio de alguém que estava sempre ao seu lado, alguém a quem ele dedicava toda a sua vida. E a plateia recebe uma sorridente Lana, de volta à sua velha e habitual própria, em vez da versão remodelada com Ziggler que ia a lado nenhum e que o levava a lado nenhum. Os dois trocam uma boa dose de mel à frente do Miz e Lana revela coisas privadas como não ter ido "all the way" com Ziggler. Por alguma razão, são interrompidos por Ryback que afirma que ela foi "all the way" com o Ziggler. Nem quero saber como é que ele sabe isso. Depois da sua manifestação, justifica-se a sua aparição com o combate com Rusev que vence por contagem. Um incidente nos degraus derrubou Lana, aparentemente derrubando-a. Rusev preferiu verificá-la e evitar o combate que voltar ao ringue. Prova de que Lana está de volta àquilo que Lana fazia. E que uma feud e rematch entre estes dois deve estar para vir.

Nota: E numa entrevista com Michael Cole, Lana revela estar a guardar-se para o casamento. A minha reacção.

8 - FIGHT, BAYBAY!


A coisa aquece. O heat entre Adam Cole e Kyle O'Reilly anda bem lá encima e Cole tem as palavras cada vez mais azedas. Já tiveram um combate bem bruto há uns anos atrás, no qual Adam Cole perdeu uns quantos dentes, mas desconfio que no Final Battle ainda vai ser menos bonito de se ver. Até lá, Cole teve com que aquecer e não foi um adversário ortodoxo. O nosso adorado Dalton Castle! No main event da edição do Ring of Honor Wrestling desta semana, vimos Cole e Castle a enfrentar-se, mas por pouco tempo. Cole vinha com os seus compinchas dos Kingdom e Dalton até chegou a ter os seus antigos Boys por um momento, até Silas Young os resgatar. Não tardava nada e os ROH Tag Team Champions estavam a interferir. Tal chamou os seus adversários para o Final Battle, como reforços para o extravagante Dalton Castle, os War Machine! Já com a companhia de Hanson e Raymond Rowe, Castle estava preparado para continuar a lutar e o combate foi reiniciado como um 6-Man Tag. Caótico, diga-se. Pouco se seguiu regras e era uns para cada lado, corpos a voar - o Hanson! - e outros a tombar. Uma hilariante sequência de inversões da posição de Tombstone Piledriver entre Dalton Castle e Matt Taven. Deu para haver de tudo. Incluindo a esperada supremacia de Adam Cole, que conseguiu o pin sobre Castle e enviou uma mensagem, uma pequena amostra para Kyle O'Reilly.

Nota: Até é bom ver Dalton Castle a ter um papel importante em combates de main event e de fortes implicações. Gosto bastante dele.
Nota2: Pode-se já adiantar que o embate entre Adam Cole e Kyle O'Reilly no Final Battle será uma Fight Without Honor! Vai ser porrada velha!

7 - Todos querem os New Day


Também seria correcto dizer que todos querem ser os New Day. E nem é só por serem os Tag Team Champions, isso ganha-se. É mesmo pelo privilégio de serem a coisa mais over e divertida em todo o plantel. Mas serve de muito estar a dizer isto todas as semanas? Falei nos seus Tag Team Championships qe são deveras importantes para o que aqui interessa. Após abrirem o Raw com um bizarro segmento de introdução a Sheamus, mas que não deixa de ter o selo de piada dos New Day, foi tempo de retornarem o seu foco aos Usos e aos Lucha Dragons, ambos a disputar uma oportunidade aos seus títulos. Tinham que assistir de perto e faziam-no como comentadores. E afirmo-o: substituam o Cole, o JBL e o Saxton por eles os três e estamos todos mais bem servidos. Como os New Day são gajos de manhas, eventualmente se levantaram e atacaram ambas as equipas para causar um "no contest", no sentido em que sem vencedor não havia candidato aos títulos. Saiu-lhes mal, porque Stephanie McMahon permitiu uma Triple Threat com ambas as equipas a participar - os Usos entrariam se o primo Reigns superasse um desafio, mas isso é conversa para outra entrada. A coisa ganha entusiasmo na divisão de equipas, mas... Será que já acharão altura para tirar os títulos aos New Day?

Nota: Vá, agora que se confirmam as três equipas a competir no TLC, não querem acrescentar uma escadinha ao combate, só para dar mais gozo?
Nota2: A missão do Raw foi tentar colocar os New Day em todos os segmentos. Ou no máximo possível. Afinal ainda tentam responder às baixas audiências com boa TV!
Nota3: Kofi Kingston, nos comentários, resgata o seu SpongeBob comentador e, por um momento, o mundo é um sítio melhor.

6 - Andam chateadas por aqui


As Divas do NXT andam com o Diabo no corpo. E isso é bom sinal. Porque já construíram e confirmaram dois combates para o Takeover: London e prometem agressividade. Especialmente a julgar por esta edição do NXT. Primeiro temos Nia Jax que vinha com vontade de dar porrada a alguém. E tanto ela como o povo tem uma agradável surpresa: Blue Pants! Foi recebida com a esperada ovação mas Jax não a recebeu da mesma forma e praticamente a desfez. Até venceu com o humilhante pin de um pé só. O derradeiro vem no backstage quando Bayley aceita o desafio de Nia Jax de defender o título contra a grandalhona. Esta até parece receber a notícia com simpatia... Até a atirar por uma porta dentro. Digo eu que estas duas não se dão, posso ser só eu.
A outra metade da maluqueira das Divas do NXT vinha de Emma, sem qualquer remorsos do ataque à socapa que fez a Asuka na semana anterior. Competiu e destruiu Liv Morgan. O que não esperava era receber uma mensagem de uma Asuka em treino a dizer que a via em Londres. A Australiana até engole em seco... Mas só se deita na cama que fez!

Nota: O que a Nia Jax fez à Bayley já tive amigos a fazer-me semelhante na escola, quando eramos miúdos parvos. Apenas foi com um Chokeslam e não deitamos uma porta abaixo, apenas abrimos uma dupla a meio, que não voltou a fechar. Bons tempos.
Nota2: Se tinham curiosidade em saber como ficaria uma fusão entre a Alexa Bliss e a Carmella... Aí têm a Liv Morgan! Não fui o único a achar isso!

5 - Invasão Indy


Era o que parecia o main event do NXT. Samoa Joe, mesmo que já tenha as suas raízes na TNA, construiu um legado de respeito nas independentes e também fez das grandes na Ring of Honor. Tommaso Ciampa ainda vem fresco dessa companhia e estava lá quando Joe lá regressou por um período de tempo. Agora encontram-se no NXT e temos aquela sensação bizarra que anda a acontecer muito ultimamente. A de ver umas certas estrelas a competir num ringue da WWE. A Samoa Joe já nos habituamos, mas talvez não contra Tommaso Ciampa, ainda para mais num main event. E ainda para mais mais quando Ciampa, que conste, ainda não assinou oficialmente com a companhia. Mas guardaram o combate para o main event e não guardaram um squash. Foi um grande combate. O outro grande combate do NXT desta semana de que já tinha falado. Discutia-se online que poderá ser o melhor combate individual que Joe tem desde que chegou à WWE. É bem plausível. Ciampa teve oportunidade de mostrar muita da sua ofensiva e até à estalo desamparado se caíram. Mas Samoa Joe é candidato ao NXT Championship e é suposto ser imparável. Logo tinha que sair por cima e fazê-lo com convicção. Saiu tão dominante como se espera dele e como o duro desafio que estará à frente de Finn Bálor no Takeover: London em breve. 

Nota: Ciampa chegou a servir de "enhancement talent" na TNA por uma noite. Foi já na altura em que Samoa Joe já lá não estava. Mas pode dizer-se que estes dois já têm no seu percurso recente passagens pelas três grandes companhias. O Ciampa até queria aparecer em duas na mesma noite, porque um Lex Luger ou um Rick Rude nos dias actuais até cai com graça!

4 - Os Oitavos-de-Final!


Finalmente chegámos a uma nova fase no torneio pelo TNA World Heavyweight Championship. Já com a fase de grupos arrumada, passamos para os oitavos-de-final, onde alguns dos maiores nomes da companhia se enfrentam... Para deixar metade deles fora. Olhemos para um Impact Wrestling bem recheado:
- Sem qualquer surpresa, EC3 avança ao derrotar DJ Z que, mesmo vendido como credível, não apresentava real ameaça para o ex-Campeão.
- Primeiro momento caricato com uma das apuradas do grupo das Knockouts, Gail Kim, a enfrentar Tigre Uno. Campeão vs Campeão, mas uma versão não esperada. O esperado desenvolvimento do homem queres fazer as coisas com jeitinho - menos aquele mergulho para o exterior - e acabou por ser o X Division Champion a ficar por cima. Literalmente, tirou partido do seu peso para conseguir um pin.
- A metade dos Tag Team Champions que se conseguiu apurar, Davey Richards, conseguiu algo que talvez se considere uma surpresa. Uma vitória sobre Bram. Duvido que fosse o que todos esperassem mas Davey Richards avança. Mas não teve tarefa fácil, ficando este como um dos combates mais equilibrados da noite, a juntar aos dois de maior hype.
- O pretendido push a Mahabali Shera continua ao derrotar Eli Drake, jovem para o qual também parecem ter planos. Não são para já, porque é para o Superstar Indiano seguir em frente. Pena que a digressão Indiana tenha sido cancelada porque o raio do push parecia para pouco mais...
- Primeiro combate de forte hype e que talvez funcione como um co-main event. Matt Hardy e Bobby Roode. Dois nomes demasiado grandes e só um podia avançar. Um destes candidatos a finalista/vencedor ficaria pelo caminho já nos oitavos-de-final. Mas havia um problema. Esta é a era de Matt Hardy. Sim, parece incrível estarmos a dizer isso em 2015, mas é o que nos estão a vender. O último Campeão Mundial que se sentiu injustiçado e largou o título - mas temos mesmo que lembrar a forma como ele ganhou? - enquanto Bobby Roode... Está lá a ser Roode e a ser King of the Mountain Champion ou lá o que é bem isso. Logo, o combate seria uma "treat" de se ver e de um excelente balanço. Mas claro que Matt Hardy seria o vencedor. Há dúvidas de que Matt Hardy estará na final?
- Novo momento caricato com Jessie Godderz e Awesome Kong. Jessie não parecia estar para levar Kong a sério e até se ofereceu para um beijo - na ideia dele, ela nem queria combater, apenas queria uma oportunidade para lhe tocar no corpo. Kong dá-lhe um arraial de porrada porque pode. E a seguir Jessie vence com um "roll up" pouco convincente. Fraquinho.
- Eric Young continua doido. Mas também continua a vencer. Também se acreditava na sua supremacia sobre o adversário Kenny King e concretizou-se.
- O main event era mais um que colocava dois nomes bem pesados e favoritos. Lashley e Drew Galloway que, por mim, já tinha vencido no Bound for Glory. Mas valeu pelo bom combate porque não podiam deixar ninguém a parecer fraco. A ideia de que qualquer um podia vencer manteve-se e todos tiveram momentos emocionantes. Mas, para decepção de muitos, o promissor e ascendente Galloway fica-se pelos oitavos-de-final para Lashley prosseguir a sua rota.

Nota: Josh Matthews fala sobre Gail Kim não estar habituada a enfrentar alguém com a força de Tigre Uno. A seguir semi-corrige ao lembrar-se a Awesome Kong que fazia malabarismo com três Tigres Unos...
Nota2: Tanta coisa com as Knockouts mostrarem o seu valor ao participar neste torneio para não passar dos oitavos-de-final com combates que mal foram combates, sem grande fisicalidade. A derrota de Awesome Kong então, é que não convenceu ninguém. Parece que todo alarido à volta da participação das Knockouts era uma pequena farsa...
Nota3: Pope e Josh discutem uma possível estratégia para Kenny King superar Eric Young, recorrendo à técnica, velocidade e atletismo. Tudo áreas onde Eric Young domina. Mas pronto, como ele agora é tolo, o seu único ambiente é o exterior para rixa suja.
Nota4: Josh outra vez. A distinguir Lashley e Galloway para o público, pelas cores do equipamento. Sem qualquer implicação negativa, mas apenas recorrendo ao óbvio... Mas é mesmo esse o primeiro factor de distinção entre esses dois?
Nota5: Uma nota pessoal que pode, a todo bem, ser contrariada por qualquer leitor. É que existe um certo distúrbio meu à volta de todo este "Hardy sai por cima de toda a gente, este é o momento dele." Mas confesso que após este Impact Wrestling, a curta participação que deram a Drew Galloway me perturbou ainda mais...
Nota6: Agora o Pope dá ouro ou carvão aos competidores, para escolher quem vence e quem perde. Que mais inventarão para o homem fazer?

3 - Dirtiest Diva in the game!


Não devia ser, visto que ela é a actual Face de topo da divisão mas... Corre-lhe um certo ADN no sangue. Que mais vale que se manifeste nestas coisas em ringue que noutras fora dele. Becky Lynch pedia uma oportunidade a Charlotte para um combate amigável, para mostrar a boa competição que elas conseguem trazer sobre a mesa e para livrar a cabeça de Paige. Charlotte acabou por aceitar com a condição de que um certo alguém a acompanhasse. O papá, o lendário Ric Flair que pouco mais precisa de fazer para aparecer do que ser Flair. Combate marcado e, com Paige nos comentários, Charlotte e Becky davam um bom combate a lembrar que realmente o problema da divisão está longe de ser o talento - é o mesmo que em todo o programa, vejamos bem. Um pouco depois e acontecia o estranho. Charlotte parece magoar-se no tornozelo e preocupa Becky e distrai o árbitro. Isso permite uma interferência de Ric Flair para distrair Becky e permitir a Charlotte, que fingia a lesão, surpreendê-la e conseguir o pin. Saiu como uma autêntica Heel, a seguir as passadas do pai. Paige só exclamava que tinha avisado Becky que Charlotte não era quem aparentava ser. Becky apresentou a sua frustração e Charlotte justificou-se dizendo que foi uma lição para abrir os olhos de Becky Lynch para a realidade da competição ali. As duas fazem as pazes mas isto vai dar em alguma coisa mais.

Nota: O que mais li após o Raw foi referente a uma Heel Turn de Charlotte. Mais depressa vejo Becky Lynch, a "irrelevante", a "terceira das PCB", a "outra" a chatear-se e a revelar-se. Um golpe sujo de Charlotte pode muito bem ser o pontapé-de-saída. Becky Lynch fica com razão nesse cenário? Fica, mas quantos Heels actualmente é que realmente não têm razão?
Nota2: Não sou a favor de Charlotte fazer carreira à sombra do nome. Mas se é para seguir passadas do pai, então aprovo que ela comece a levar um casaco para o ringue, com o propósito de largar ali umas boas Elbows sobre ele.
Nota3: Prolongou-se no Smackdown, quando Becky Lynch perdeu para Brie Bella... Porque Charlotte interferiu e interrompeu quando Brie estava prestes a desistir. Interrompeu a submissão e deu a vitória à Bella por desqualificação. Tudo porque tinha ido contra ela. É, ela começa a irritar um bocado, é mesmo a construção da Heel Turn?
Nota4: Existiram mais Divas no Raw, porque querem construir mais coisas e acho bem. E com isso refiro-me, claro, a Sasha Banks. Venceu Brie Bella em mais um capítulo da saga "Não sabemos se as Bellas são Faces ou Heels: Edição Brie a solo por lesão da irmã".
Nota5: As Team BAD, com menos piada, vão sendo uma versão feminina dos New Day. Não me importo e até ficam bem como estão. Mas não podemos, ao menos, perceber o que elas dizem? Pouco mais sei que o "UNITYYYYYY" e até gostei dessa parte.
Nota6: Razões para eu colocar Becky Lynch à frente de Sasha Banks como candidata ao título. Convém que Charlotte tenha um reinado suficientemente longo. Sasha, ao ser candidata, é para ganhar e não para ser mais uma. Logo, convém que se faça algum tempo até que se encontrem.

2 - TIME TO BE EXTREME!


Os Dudleys já não andam a achar muita piada à brincadeira. Isso de andar a meter gente por mesas dentro é a cena deles. Quando são os Wyatts a fazê-lo a eles, já não está bem! Os lendários multi-Campeões Tag Team parecem ter uma mensagem a mandar a todos os membros da Wyatt Family, com mesas assinaladas com os seus nomes. Como os gunões do Bray Wyatt são mais e maiores, vinham prontos para atacar mas os Dudleys revelam que vinham acompanhados por família que também tinham da sua parte... E rebentam tudo com a introdução de Tommy Dreamer! O "Innovator of Violence" vem igualar os números contra Luke Harper, Erick Rowan e Braun Strowman, com Bray Wyatt a vigiar enquanto se desenrola um 6-Man Tag. Para o "extremo" por que eles são conhecidos, até foi um combate de desenvolvimento relativamente lento, acabando eventualmente num "no contest" quando realmente já não aguentavam mais até desatarem todos à porrada. Querendo reflectir o Smackdown, Bray Wyatt prepara mais uma mesa. Más contas feitas, foi ele que entrou de cu por ela dentro - a sério, a queda não foi das que correu melhor. Mensagem recebida e as coisas não ficam por aqui. Que entre eu por duas ou três mesas dentro se isto não vai dar a um tão óbvio Tables Match no TLC!

Nota: Quando os Dudleys anunciaram família, toda a vivalma esperava o Spike. Mas veio o Tommy Dreamer e ninguém se queixou. No TLC, deve envolver mesas e um três-contra-três- Mas para quê deixar um Wyatt fora? Por que não um quatro-contra-quatro... Em que possam realmente chamar o Spike?!
Nota2: Os nomes dos Wyatts estavam marcados nas mesas com fita adesiva para tapar os nomes de Dixie, Spud e EC3. Reciclagem. Em vários sentidos.
Nota3: No Smackdown, Bray Wyatt derrotou D-Von Dudley em acção singular. Tommy Dreamer estava lá e também já pôde provar um pouco do "extremo" dos Wyatts ao entrar por uma mesa dentro. Há muita malta a entrar por mesas dentro. À vez. Isto nunca vai dar a um Tables Match no TLC. Não.

1 - Desafios, família, parceria e estrangeiros


Para uma história que cativa tão pouco interesse de muito do público e com uma conbinação que muitos viam como insípida... Até está a acontecer muita coisa. Primeiro Sheamus é introduzido pelos New Day, para ver se tem melhor reacção. Foi um segmento estranho mas não lhe posso chamar mau, talvez muitos outros consigam. Reigns tinha um Superman Punch guardado para ele e tal originou um desafio que antecipava planos. Sheamus já queria defender o título contra Reigns, ali e naquela noite! Mas. Trazia um grande e gordo mas. Reigns tinha que vencer em menos de 5 minutos e 15 segundos, tempo do primeiro reinado de Reigns. Mas depois vem a parte pior. Que é quando Reigns tem amigos e família a depender de si. O compincha Dean Ambrose e os primaços Usos, já tinham obtido oportunidades ao título Intercontinental e aos de Tag Team, respectivamente, mas perderiam essa chance se Reigns não superasse o desafio. Ou Reigns Campeão ou Ambrose e Usos fora do TLC, pareciam esses os únicos cenários. O combate deu-se e acabou numa desqualificação a favor de Reigns, encontrando a lacuna e permitindo à sua malta manter os campeonatos no PPV. Mas já havia muita gente metida ao barulho e tinha que se refazer um main event daqui: sai um 4-on-4! Roman Reigns, Dean Ambrose e os Usos contra Sheamus, Rusev, King Barrett e Alberto Del Rio! Estava preparado um main event bem recheado e diferente. Mas lembram-se da parte em que disse que os New Day tinham que ser inserido em todos os segmentos? Pronto então, acrescente-se os Tag Team Champions aos 4 estrangeiros e fica um 7-on-4. Porque números nunca devem favorecer os bons-da-fita. O combate desenvolveu-se como seria de esperar, a óbvia e esperada supremacia da equipa dos 7 e os underdogs em desvantagem numérica a dar tudo e a conseguir as suas ocasionais abertas heróicas para contra-atacar. Um gajo até podia pensar que iam conseguir a vitória. Mas um novo grupo poderoso estava a oficializar-se e não podia fazer fraco. Um pin limpo sobre Dean Ambrose e um anúncio de Sheamus. A aliança com os seus amigos igualmente internacionais, Rusev, Barrett e Del Rio. Os "League of Nations"! Nova stable Heel de topo em direcção ao TLC. Afinal parece que já há aqui um potencial factor de interesse...

Nota: Sheamus com uma t-shirt referente aos 5 minutos e 15 segundos. Após a sua vitória na Wrestlemania XXVIII, andava com uma referente aos 18 segundos. Ele tem alguma obsessão com tempos curtos? É que só estou a ver desvantagens nisso na sua vida amorosa com uma companheira...
Nota2: Antes de todo este frenesim, já Alberto Del Rio tinha enfrentado e vencido Goldust e retomado a sua rivalidade com Jack Swagger. Continua a passar muito despercebido e espera-se que os League of Nations lhe faça tão bem como pode fazer ao Sheamus.
Nota3: Já uma vantagem que se tira desta stable. Com Sheamus e Del Rio como parceiros, não há o risco de rivalizarem durante meio ano como o fizeram para maçar o mundo inteiro em 2012.
Nota4: O Del Rio faz parte da League of Nations como vindo do México ou da MexAmérica?
Nota5: Grande desafio no Smackdown. Os League of Nations enfrentariam Roman Reigns e a sua "família", num 4 contra 4... Se Ambrose e os Usos derrotassem os New Day. O que não conseguiram, porque os New Day são matreiros e espertos e têm manhas para ganhar. O que isso fez ao main event? Roman Reigns enfrentou toda a League of Nations... Sozinho. Mas ele é o Roman Reigns e ganha, nem que seja por contagem. Claro que não se safava e levou de todos, até a sua própria gadagem o vir salvar. Conseguiram escorraçá-los para parecer dominantes, já que não ficaram totalmente por cima.
Nota6: A equipa dos League of Nations. Os 4 de Roman Reigns e parceiros. Uma grande feud a construir-se para o Survivor Series! Depois do Survivor Series...

Outros acontecimentos de relevo:

- Dolph Ziggler pôde vingar a sua derrota no Survivor Series e venceu Tyler Breeze no Raw. Já no Smackdown, Ziggler foi comentador - a mandar grande pinta com aquele cabelinho esticado - de um combate entre Tyler Breeze e Neville, que Breeze venceu.

- Vimos um estranho segmento de comédia com Adam Rose que provavelmente não voltaremos a ver.

- E também continuam os bizarros segmentos entre Titus O'Neil e Stardust no backstage que não parecem ter algum rumo definido. Ou então já está, porque ambos se enfrentaram no Main Event, onde Titus venceu com pouca dificuldade.

- No Smackdown, The Miz tenta recrutar Neville para ser seu mentor e transformá-lo e lançá-lo da mesma forma que fez com Daniel Bryan. Como ele diz. Até deixou o seu cartão - e um DVD do seu filme. Veremos no que dá, ainda vamos ter um Hollywood Neville.

- No NXT, Baron Corbin manda mensagem a Apollo Crews para o Takeover, ao derrotar Tye Dillinger.

- E quem temos de volta ao NXT?! ADAM ROSE! OK, pronto, talvez não fosse ele o pricipal deste combate. Mas quem era o seu adversário? JAMES STORM! O Cowboy regressa ao NXT e impõe-se contra Adam Rose e vence. Com o "Last Call".

- Coisas a correr menos bem para os Decade. Num combate entre Adam Page e Will Ferrara, asneiras já se preparavam. Colby Corino atirou uma canadiana de BJ Whitmer para uso de Page. A coisa saiu-lhe mal e foi Ferrara quem tomou partido das mesmas. Whitmer iniciou o seu ataque, mas foi interrompido por Mark Briscoe.

- Recordação breve de Cheeseburger a vencer Tim Hughes, protégé de Brutal Bob, para preparar um combate no "Kickoff" do Final Battle.

- Face-to-face entre Jay Lethal e AJ Styles antes do seu grande main event do Final Battle.

Figura da semana: New Day. Lembrem-se do pormenor de estarem a ser inseridos em todo o recanto do Raw? Então não há como contorná-los. Dominaram tudo. Abriram o Raw, apresentaram o Campeão, aliaram-se a ele, arrumaram os seus serviços como Tag Team Champions e conseguiram o seu combate no PPV e ainda entraram no main event, onde venceram. Novo domínio no Smackdown, onde estragaram o main event a Roman Reigns.

O desaparecido: Kevin Owens. Reporta-se que foi motivo de doença que afastou Kevin Owens do Raw e do Smackdown. Já parece estar bem  ter recuperado do vírus. Bom para ele e que volte. Fez falta.

Classificação: *** Não foi uma semana por aí além. Mas o que se nota bem é que sempre foi superior à anterior. Foi aquela supremacia dos New Day? Não, não foi só isso, mas já vimos um Raw mais coordenado, com os outros programas a apresentar competência. Mas ainda há muito por afinar.

E foi com toda esta apresentação que vos servi esta semana. Espero, como sempre, a vossa participação, o vosso feedback e os vossos sentimentos em relação ao produto desta semana, aos disparates que eu disse, aos disparates não tão disparatados, o de sempre. Pretendo voltar na próxima semana, como tenho conseguido. Até lá, continuem a desfrutar da época pré-Natalícia. Bom feriado para quem o desfrutar.

Cumprimentos,
Chris JRM

Com tecnologia do Blogger.